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Foto do escritorErica Alonso

México volta a exigir visto presencial de brasileiros a partir de 18/8.

Integrantes do trade mexicano já mobilizam para derrubar essa barreira.

O Governo do México publicou no Diário Oficial do país a volta da exigência de vistos para brasileiros, que devem ser emitidos nos consulados e embaixada no Brasil, presencialmente. O motivo, segundo as autoridades mexicanas, é o aumento expressivo do número de brasileiros entrando no país sem a finalidade de Turismo, mas usando um visto de turista. O documento não menciona, mas cresceu número de brasileiros tentando entrar ilegalmente nos Estados Unidos via México.


O acordo entre o Brasil e o México previa um visto eletrônico, que fica suspenso. A nova regra, que entra em vigor 15 dias depois da publicação (feita hoje, 3 de agosto), de acordo com o DO do México, seria temporária, e integrantes do trade mexicano já se mobilizam para derrubar essa barreira à ida de turistas brasileiros ao país. "Nós, do trade, estaremos trabalhando para reverter essa medida o quanto antes", afirma a diretora do receptivo ATTravel, Lilian Zanon.


Os vistos no Brasil podem ser obtidos, a partir de 18 de agosto, e com marcação de data, nos consulados do Rio e São Paulo, e na embaixada em Brasília, mediante o pagamento de uma taxa de US$ 48.


Vale lembrar que está isento dessa exigência quem tiver visto válido e vigente do Canadá, Estados Unidos, GrãBretanha, Irlanda do Norte, Japão, Reino Unido e de qualquer um dos países que fazem parte do Tratado de Schengen.


RETROCESSO

Para entidades, como Abav Nacional e Abracorp, a exigência do visto emitido presencialmente para entrar no México é um retrocesso e medida deve impactar a procura pelo destino por brasileiros. Segundo a presidente da Abav Nacional, Magda Nassar, o Brasil deveria estar tendo facilitações, após períodos difíceis de pandemia, e, não, entraves.


"Este visto é um incômodo extra quando deveríamos estar tendo todas as facilitações possíveis no mundo inteiro, já que vivemos um momento de retomada das vendas depois da pandemia. Um entrave desses é um retrocesso absurdo e, muito mais do que prejudicial para o trade, é prejudicial para o destino, que é um destino parceiro, que investiu no Brasil, que sabe o valor do viajante brasileiro, e que tem um bom volume de vendas", diz.


E, apesar de o destino ser mais voltado ao lazer, a decisão também impacta o setor corporativo, que pratica bastante o bleisure no país. "Nesse sentido, o impacto maior é no lazer. Mas o corporativo também é impactado, porque dentro das mudanças nas dinâmicas das viagens corporativas, o bleisure tornou-se um modelo relevante. O viajante agora aproveita para levar a família em uma viagem corporativa, quer seja numa reunião de negócios ou evento. Logo, ele poderia levar a esposa e filhos em uma viagem ao México. Agora, com a exigência do visto, isso torna-se mais complicado e custoso", comenta o presidente executivo da Abracorp, Gervasio Tanabe.


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